quinta-feira, 2 de junho de 2011

Some thoughts are too deep to be told in English.

No final acabamos sempre por voltar ao mesmo ponto de partida. Desejamos o que não podemos ter olhando de forma indiferente ao que nos dá valor. Somos controlados pelo desconhecido enquanto andamos cegos pelo que nos é familiar.
Será sempre um paradoxo infinito, onde nos inserimos como se de uma droga se tratasse.
Procuramos de forma frenética algo que nos complete. Vivendo a nossa vida em função de algo ilusório.
Felicidade. Estabilidade. Amor. Três elementos criados com vista à destruição do ser humano.
Poderíamos ser felizes no meio em que estamos inseridos. Sentir estabilidade durante as demais horas de sossego total. Nutrir amor-próprio, capaz de saciar qualquer carência pessoal. No entanto, negligenciamos tal poder interior. Mais uma vez acreditando que o vazio criado dentro de nós, será preenchido por algo exterior ao nosso ser. Um erro cometido constantemente, sem qualquer tipo de aprendizagem adquirida.
E assim acabamos por criar um mundo injusto, sem nos apercebermos que essa injustiça tem início na nossa natureza.






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